Entendendo o espectro do autismo: O que toda família deve saber

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O autismo é um espectro complexo e diverso de condições neurológicas que afetam a maneira como uma pessoa se comunica, interage e percebe o mundo ao seu redor. 

Compreender e acolher essas diferenças é crucial para o apoio e compreensão de indivíduos com autismo. 

Pensando nisso, a equipe Barralife preparou um artigo completo para explorar os aspectos essenciais que todas as famílias devem conhecer sobre o espectro do autismo. Veja mais a seguir e saiba mais sobre esse transtorno:

O que é o espectro do autismo?

Em primeiro lugar, é importante destacar o que é o autismo. Trata-se de uma condição que afeta a maneira como uma pessoa percebe e interage com o mundo. É um espectro amplo, o que significa, portanto, que as pessoas podem variar significativamente em relação às suas habilidades, comportamentos e desafios. 

Sendo assim, enquanto algumas podem ter dificuldades na comunicação e interação social, outras podem ter interesses intensos e habilidades exclusivas em áreas específicas.

Os principais sinais de autismo

Os sintomas do autismo geralmente começam a se manifestar na primeira infância, mas podem não ser diagnosticados até mais tarde. Entre eles, podemos destacar:

  • Dificuldades na comunicação, tanto verbal quanto não verbal, como por exemplo a dificuldade para manter contato visual, expressar emoções e entender as emoções dos outros;
  • Padrões de comportamento repetitivos e estereotipados, como balançar o corpo ou bater as mãos;
  • Dificuldades em lidar com mudanças ou novos ambientes;
  • Interesses intensos em temas específicos;
  • Entre outros. 

É importante lembra, porém, que o autismo se manifesta de maneira única em cada indivíduo. Por isso, o ideal é investigar os indícios com apoio de um especialista. 

Quais são os tipos de autismo?

Existem três tipos principais do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Saiba mais sobre cada um deles:

  • Nível 1: é o tipo mais leve de autismo. As pessoas com TEA de nível 1 geralmente têm dificuldades moderadas na comunicação social e no comportamento repetitivo e restritivo. Em geral, essas pessoas enfrentam com frequência obstáculos para iniciar ou manter interações sociais. Além disso, é possível observar desafios decorrentes da inflexibilidade cognitiva, como também no que se refere às questões relacionadas à organização.
  • Nível 2: é um tipo moderado de autismo. As pessoas com TEA de nível 2 geralmente têm dificuldades significativas, tendo em vista que apresentam grande dificuldade na comunicação social. 
  • Nível 3: é o tipo mais grave de autismo. As pessoas com TEA de nível 3 geralmente têm dificuldades extremas na comunicação social e no comportamento, havendo assim, uma necessidade de assistência ainda maior. 

Como ocorre o diagnóstico do autismo?

O diagnóstico do autismo envolve uma avaliação detalhada, que deve ser realizada por profissionais de saúde especializados, como psicólogos, pediatras, neurologistas ou psiquiatras. 

Não existe, porém, um único exame laboratorial que possa diagnosticar o autismo. O diagnóstico é baseado em uma avaliação abrangente do desenvolvimento da criança ou do indivíduo, levando em consideração vários critérios e observações de comportamento.

Os passos típicos para o diagnóstico incluem:

  1. Observação e avaliação do comportamento: Os profissionais observam o comportamento e a interação da criança em diferentes contextos, tanto em casa quanto em ambientes sociais.
  2. Entrevistas com os pais ou responsáveis: geralmente há uma conversa entre os profissionais e os pais ou cuidadores para obter informações sobre o desenvolvimento da criança, marcos alcançados, comportamentos observados e preocupações específicas.
  3. Avaliação do desenvolvimento e habilidades: isso pode incluir testes de desenvolvimento, questionários padronizados e escalas de avaliação para medir as habilidades sociais, de comunicação, comportamentais e cognitivas.
  4. Exclusão de outras condições: há uma avaliação feita pelos profissionais para analisar se os sintomas podem ser explicados por outras condições médicas ou de saúde mental, como deficiência intelectual, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ou transtornos de ansiedade.

O diagnóstico, portanto, é feito com base nos critérios estabelecidos no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) ou, em alguns casos, na Classificação Internacional de Doenças (CID-10), dependendo da região.

Em todos os casos, porém, é essencial procurar a avaliação de profissionais experientes no diagnóstico e tratamento do autismo. 

Como ocorre o tratamento do autismo?

Não existe cura para o autismo, no entanto, existem tratamentos que podem ajudar as pessoas com autismo a melhorarem suas habilidades e obter uma participação plena na sociedade. Os tratamentos para o autismo podem incluir:

  • Terapia comportamental: usa reforços positivos para ensinar habilidades e comportamentos novos.
  • Terapia de linguagem: tem como objetivo ajudar as pessoas com autismo a melhorarem suas habilidades de comunicação.
  • Educação especial: pode auxiliar as pessoas com autismo no aprendizado e desenvolvimento, de acordo com suas necessidades específicas. 

Como apoiar e compreender pessoas com espectro do autismo?

A compreensão e o apoio são essenciais para construir um ambiente inclusivo e acolhedor para pessoas no espectro do autismo. Por isso, separamos algumas dicas para as famílias:

  • Educação e conscientização: Busque informações e educação sobre o autismo para compreender melhor as necessidades e desafios das pessoas no espectro.
  • Comunicação clara e direta: use uma linguagem simples e direta para se comunicar e fique sempre atento a diferentes estilos de comunicação.
  • Respeite as diferenças individuais: cada pessoa no espectro do autismo é única. Por isso, busque respeitar suas preferências, limitações e necessidades individuais.
  • Crie um ambiente favorável: Reduza estímulos sensoriais excessivos, forneça rotinas previsíveis e crie espaços seguros para ajudar no conforto das pessoas com autismo.

A importância da aceitação e inclusão

A acessibilidade e a inclusão desempenham um papel fundamental na vida de indivíduos no espectro do autismo. Ao aceitar e celebrar a diversidade, criamos um ambiente onde todos são valorizados e respeitados, independentemente de suas diferenças.

Sendo assim, buscar recursos e apoio é crucial para famílias que possuem um membro no espectro do autismo. Existem organizações, grupos de apoio e profissionais capacitados que oferecem orientação e suporte para lidar com os desafios e maximizar o potencial das pessoas com autismo.

Se precisar de ajuda, conte conosco!

Compreender o espectro do autismo é fundamental para criar um ambiente empático e inclusivo. Isso porque, cada pessoa no espectro do autismo tem habilidades, talentos e perspectivas únicas a oferecer. 

Sendo assim, todos nós devemos mostrar empatia e promover a inclusão, pois as famílias podem desempenhar um papel crucial na promoção de uma sociedade mais acolhedora e abrangente para todos.

E se precisar de ajuda, conte conosco! O Barralife Medical Center é um complexo de saúde integrado, sinônimo de conforto, eficiência, segurança e sofisticação. Nosso espaço reúne mais de 100 especialistas da medicina e da área de saúde em geral.

Temos especialistas para cuidar da sua saúde e de toda sua família, a fim de que você tenha o suporte necessário nas mais diversas especialidades. Acreditamos que a empatia e o acolhimento são pilares para o desenvolvimento de uma medicina humanizada.

Quer saber mais? Visite nosso site ou entre em contato pelo nosso telefone: (21) 3078-1000

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